Moysés Lucarelli, em imagem da época, entrou para a história da Ponte Preta (Foto: Reprodução/Campinas Nostálgica)
No dia 24 de março de 1978 falecia Moysés Lucarelli, um dos principais responsáveis pela construção do Majestoso. Após liderar a compra do terreno onde está hoje a mais importante casa da Ponte Preta, repassou a área ao clube, que ainda não tinha um estádio próprio de futebol. O sonho, que depois imortalizaria seu nome, virou realidade no dia 12 de setembro de 1948.
Moysés, torcedor fanático e ícone da Ponte, se uniu a Olympio Dias Porto e José Cantúsio, dois dirigentes alvinegros, para a empreitada. Além de tirarem dinheiro do bolso para comprar a área de 36 mil metros quadrados no bairro Ponte Preta, reuniram o material para a construção do Majestoso. Aí, vieram a “Campanha do Tijolo” e os mutirões dos torcedores. As obras duraram quatro anos.
Depois da inauguração do único estádio do Brasil erguido com o suor de seus próprios torcedores, ainda sem nome, ganhou o apelido de “Majestoso” devido à grandeza de sua construção para época. Em 1948, a nova casa da Ponte Preta era a terceira maior do Brasil, atrás somente do campo do Vasco, o São Januário, no Rio de Janeiro, e do Pacaembu, em São Paulo.
Em 1949, os dirigentes da Ponte decidiram homenagear Moysés pelos serviços prestados ao clube, atribuindo seu nome ao estádio, que passou a ser chamado, oficialmente, de Estádio Moisés Lucarelli, e não “Moysés”, por causa de um erro ortográfico. Foi justamente naquele ano que a Macaca aplicou a maior goleada jogando em casa: 8 a 1 em cima do Portofelicense.
